SUI�A

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  • em Gstaad ( A Lua me Disse)
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"Max, um amigo alemão, ia me ensinar a esquiar. Já havia sido instrutor de esqui e eu não podia estar em melhores mãos. Primeiro dia, Alpes suíços, Max sobe a montanha mais alta para uma demonstração de suas habilidades, e volta... de maca - os dois braços quebrados. Acontece que vínhamos da França, passando pela Suíça rumo à Alemanha, onde a mãe de meu amigo esperava pelo filho que não via há meses. Nosso carro até então era dirigido por Max, porque ele, e só ele, possuía uma carteira internacional de motorista. Era preciso avisar mamãe que não chegaríamos na data marcada. "Hello, do you speak english? French? German! Oh...Ahn,ahn... Ich eine froinde Max, ya. Ahn Max ahn... ah é o seguinte, Max kaput". A mulher desmaiou do outro lado!" "Aqui também fiz um grande favor para um desconhecido (um rapaz que me dava carona) atravessando a fronteira da Alemanha para a Suíça. Por algum motivo, os policiais acharam que eu tinha semelhanças com a líder de um grupo terrorista da época, os Baden and Meinhosf, que tinha acabado de fugir da prisão. Vasculharam como loucos minha mochila: encontraram apenas umas pequenas "esculturas" de cera de vela, frutos de uma brincadeira da noite anterior. Levaram aquelas coisinhas para dentro do posto, mexeram, viraram e desmontaram as "esculturas", pensando que tivesse, sei lá, talvez uma bomba dentro. Foram horas de espera até concluírem que não havia nada ali. Só que eles eram suíços, né... e tivemos que esperar eles refazerem as esculturas pedaço por pedaço, para me entregar tudo direitinho. Fomos liberados e atravessamos a fronteira, entrando na Alemanha. Passados alguns poucos quilômetros, meu companheiro pára o carro, levanta o banco de trás e diz: olha o que você fez por mim. Olhei verde para uma montanha de drogas leves e pesadas de todos os tipos que o sujeito transportava ali. Foi uma troca de favores... nos despedimos e eu ainda levei um baseado de lembrança, pra não contrariá-lo."