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Elas podem se libertar, diz Maitê Proença sobre personagens de peça

Edição do dia 25/03/2013

Em cartaz no Rio, 'À beira do abismo me cresceram asas' conta história de octagenárias que vivem em asilo. Atriz é também autora e diretora.

Apesar de viverem em um asilo, Terezinha e Valdina não passam o resto de seus dias se lamentando. Na peça ‘À beira do abismo me cresceram asas’, elas passam a limpo suas histórias sem a prisão das máscaras sociais. “Chega um momento que você percebe que perdeu muito tempo com aquilo. Elas chegaram a um ponto em que podem se libertar”, explica a autora, diretora e atriz Maitê Proença.

Ela conta que foi difícil conciliar as três funções. “Elas são opostas. A atriz tem que ficar completamente vulnerável, a razão não pode entrar no caminho. Aí vem a diretora, que é uma controladora, que tem que estar atenta. E a autora fica no meio das duas e reescrevendo”, diz. No dia da estreia, ela chegou a reescrever um diálogo inteiro. A peça está em cartaz no Rio.

Link para o vídeo: http://globotv.globo.com/globo-news/estudio-i/t/todos-os-videos/v/maite-proenca-escreve-e-atua-em-a-beira-do-abismo-me-cresceram-asas/2479475/