Maitê Proença é uma das atrações do programa "Extra Ordinários" no canal Sportv
Ana Cora Lima
Atriz, escritora, apresentadora e musa da Copa do Mundo no Brasil. Maitê Proença acaba de ganhar mais um título em sua carreira graças ao sucesso do programa "Extra Ordinários", exibido diariamente no canal Sportv durante o Mundial. Ao lado do humorista Claudio Manoel, do músico Paulo Miklos e dos escritores Eduardo Bueno e Xico Sá, Maitê debate – não numa mesa redonda, mas em um sofá –, lances e curiosidades sobre a competição.
Em entrevista ao UOL, Maitê revela que jogou futebol quando era menina e que talvez seja esse o segredo por entender mais de futebol do que as pessoas imaginavam. "Tinha um campo ao lado de minha casa e eu jogava no ataque".
Mas Maitê também faz o dever de casa e acompanha todas as partidas, não só os melhores momentos. "Estou amando assistir aos jogos e não faço outra coisa", contou a atriz, que brincou com o título de musa. "Pelo menos agora sabemos que não é imprescindível ter peito siliconado para ser musa de alguma coisa".
Espirituosa, Maitê apontou o jogador David Luiz como um dos destaques da Copa. "Além de jogar pra caramba, ele sabe falar, é articulado, ponderado, usa um vocabulário preciso. Tem o temperamento agregador. E eu o acho um supergato".
Sucesso na programação especial da Sportv para a Copa do Mundo, "Extra Ordinários" entrará na grade fixa da emissora aos domingos.
Confira a entrevista completa com Maitê:
UOL Celebridades - Você esperava o sucesso do programa "Extra Ordinários"?
Maitê Proença - Era uma ideia arrojada que poderia ter dado muito errado. Acho que ninguém esperava.
Quando recebeu o convite, qual foi a primeira coisa que passou pela sua cabeça?
Que ia dar muito certo! Porque o "time" era inusitado mas interessantíssimo. E como as regras eram poucas, nós é que moldaríamos o formato. Botei fé.
Até onde vai o seu conhecimento sobre futebol? Sabe o que é um escanteio ou um esquema 4-4-2?
Agora sim.
Quem assiste ao programa garante que seus comentários são bons e você insiste em dizer que sabe nada. Qual é o segredo?
Eu jogava futebol quando menina. Tinha um campo ao lado de minha casa e eu jogava no ataque. Entendo um bocadinho.
Você assistiu a todos os jogos ou só viu os melhores momentos? Qual foi o jogo mais emocionante?
Comecei achando que não veria nada. Tenho um livro para revisar e pensava entregá-lo à minha nova editora no fim da Copa. Tenho minha peça que segue viagem assim que acabar o torneio, e preciso produzir a turnê. Ferrou. Estou amando assistir aos jogos e não faço outra coisa. Quanto aos momentos emocionantes, eles vão se acumulando. Os jogos heroicos com os times inesperados podendo vencer foram épicos. E Chile e Brasil me arrancou de mim. Ufa.
Maitê Proença jogava futebol quando era menina
O título de musa da Copa parece que é seu. Como você vê isso?
Acho graça. Pelo menos agora sabemos que não é imprescindível ter peito siliconado pra ser musa de alguma coisa.
Algum jogador merece destaque?
David Luiz! Além de jogar pra caramba, ele sabe falar, é articulado, ponderado, usa um vocabulário preciso. Tem o temperamento agregador. E eu o acho um supergato!
Falta menos de uma semana para o mundial acabar. O que você acha que vai marcar a Copa no Brasil?
A surpresa de que funcionou, foi alegre, pacífica e linda, de fato a Copa das Copas. Só não se pode esquecer que gastamos com estádios mais do que a Copa da Alemanha e a da África do Sul juntas. E não aproveitamos os sete anos de preparo para resolver nenhuma questão indispensável para o país, educação, saúde, ou trânsito.
Você se diverte, sente à vontade no programa. Será que tem chances de você continuar nessa área?
Chance sempre há. Se eu não tiver que assistir aos campeonatos internos será melhor ainda. Brincadeirinha...
Se você fosse capitã de uma seleção, o que diria na rodinha momentos antes das cobranças de pênaltis?
Todo mundo que está aqui acredita em você, ou não teriam saído de casa pra ver você dar show. Todo mundo sabe que errar é humano e faz o espetáculo ficar ainda mais vibrante. O grupo é mais importante que o indivíduo e você foi escolhido para pertencer ao grupo mais querido do mundo.
Como tem sido a recepção nas ruas? E o que você mais escuta das pessoas nas ruas?
Fui ao Maraca assistir a Alemanha e França com meus colegas, e pela primeira vez, ouvi mais a palavra "Extra Ordinários" do que o meu próprio nome.