Uma Vida Inventada
Orelha do livro
 

É inútil tentar separar realidade e fantasia em Uma vida inventada. Em seu segundo livro, Maitê Proença mistura literatura e vida, verdade e imaginação, brincando com o leitor de esconder e revelar. Mais importante do que a realidade é o jogo narrativo em que ela nos envolve. “Eu mesma, no íntimo, sou bastante comum”, revela a autora para, logo em seguida, nos arrebatar com histórias incríveis, valendo-se de uma linguagem extremamente pessoal, às vezes lírica, às vezes dramática. Com muito senso de humor e ironia, ela desfia casos surpreendentes, entremeados com a história de uma menina que quis desbravar o mundo e, descobrindo-o, descobriu a si mesma.
 
“Neste mundo não há saída: há os que assistem, entediados, ao tempo passar da janela, e há os afoitos, que agarram a vida pelos colarinhos”, escreve Maitê, assegurando que sempre foi do segundo time. Desde que se permitiu viver intensamente, sua vida tem sido assim: um pulo para o infinito. Mas viver intensamente, no caso de Maitê Proença, não significa simplesmente usufruir o que existe de melhor. Significa mergulhar na dor, na alegria, na solidão, no amor e, principalmente, nas descobertas. Intensas, corajosas e, acima de tudo, divertidas, as histórias aqui narradas revelam as personagens reais encenadas pela atriz e reinventadas pela escritora.

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